Comissário Ricciardi, Vol. 1: Primeiros Inquéritos

Autores: Maurizio de Giovanni, Sergio Brancato, et al.Colecção: Aleph
Páginas: 128 Cores: Não Capa dura: Sim Formato: 16 x 23 cm ISBN: 978-989-53382-0-7

13,00 

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Sinopse

“Precisava entender as razões do infeliz legado da minha mãe… a capacidade indesejada de ver quem morre por morte violenta… de sentir na pele a sua dor.”

 

O Comissário Ricciardi possui um dom que é, ao mesmo tempo, uma maldição: desde criança que consegue ver os últimos instantes de quem morreu de morte violenta. Chegado a Nápoles, o assassínio de uma pequena vendedora de flores vai mudar o seu destino para sempre.

Criado pelo escritor Maurizio de Giovanni em 2005, o Comissário Ricciardi é uma das personagens mais conhecidas da literatura policial italiana, tendo protagonizado doze romances, todos ambientados na cidade de Nápoles dos anos 1930, sendo esta cidade, aquela em que o escritor nasceu e sempre viveu, não apenas o cenário, mas uma personagem fulcral das suas histórias. Ao mesmo tempo, a ascensão do fascismo de Mussolini funciona como pano de fundo destes contos de ambiente noir. Constituído por três histórias separadas que focam todas uma parte da origem desta série na juventude do seu protagonista, este volume é a porta de entrada ideal para o mundo do Comissário Ricciardi, e inclui uma bela entrevista e contextualização da série pelo seu autor, Maurizio de Giovanni.

Para além do protagonista Luigi Alfredo Ricciardi, encontramos neste mundo da Nápoles dos anos 1930 um notável elenco de personagens. Algumas podemos descobri-las já neste primeiro volume, como o Sargento Raffaele Maione, braço-direito do Comissário; o Doutor Bruno Modo, médico-legista, cujas opções políticas e a frontalidade com que as exprime lhe causam inúmeros dissabores; o carreirista António Garzo, chefe de Ricciardi; e ainda algumas das mulheres da vida do Comissário, como a sua ama Rosa Vaglio, e a jovem vizinha Enrica Colombo, por quem Ricciardi nutre uma paixão platónica.

A Seita orgulha-se, assim, de apresentar pela primeira vez em Portugal a adaptação das aventuras do Comissário Ricciardi à banda desenhada, num ambicioso projecto da Sergio Bonelli Editore, que mereceu de Maurizio de Giovanni apenas uma condição: que os desenhadores fossem todos napolitanos. Um requisito que não foi difícil de cumprir, uma vez que Nápoles é a cidade da famosa Scuola Italiana di Comix e terra natal de nomes conceituados do fumetto italiano como Daniele Bigliardo, Alessandro Nespolino, Luigi Siniscalchi e Lucilla Stellato, a equipa que deu rosto a Ricciardi.